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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Blogueiros petistas, financiados pelo governo, reforçam o ódio e a violência contra a imprensa

Fonte: Portal Nacional


Brasil está entre os países mais perigosos para o exercício da profissão de jornalista

Relatório da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), mostra que, de outubro de 2012 a setembro deste ano, foram registrados 136 casos de ameaças, atentados e agressões, censura judicial e assassinatos contra jornalistas no exercício da profissão. Um crescimento de 172% em relação aos 50 casos verificados nos 12 meses encerrados em setembro de 2012.

Para Diego Ecosteguy, editor da revista Época e comentarista da rádio CBN, os números da Abert refletem a violência que existe em nosso cotidiano, assim como a fragilidade do valor da liberdade de expressão no país. Para Ecosteguy, esses dois fatores ganham nova dimensão com o discurso de blogueiros petistas: “O ódio a imprensa, que permeia o discurso de blogueiros petistas e é replicado por black blocs na internet e nas ruas, demonstram esses dois traços. Então a gritaria histérica contra a imprensa profissional acaba estimulando um ambiente de intimidação dos jornalistas, que toma forma e violência nas ruas”.

O Brasil está entre os países mais perigosos para o exercício da profissão de jornalista, que lida com a questão social da violência, com a política de coronéis no interior do país e agora com o novo fenômeno de incitamento feito pela internet. “Esse ambiente de ódio que é incitado de forma proposital por blogueiros financiados pelo governo na internet, cria um ambiente muito ruim para o exercício da profissão”, afirma o comentarista da CBN.

O discurso do ódio na internet ficou evidente durante a visita da blogueira cubana Yoani Sánchez, que evidenciou que o PT incitava atos de violência contra jornalistas, sob o comando do presidente nacional do partido Rui Falcão e com as declarações do ministro Gilberto Carvalho, que avisava que o bicho vai pegar” e que a “violência está no ar”.

Nas manifestações, o que se via claramente era uma hostilidade declarada à cobertura feita pela imprensa, que era agredida tanto por policiais, quanto por manifestantes. Foi o caso do repórter da Globo News, Júlio Molica, que foi duplamente atingido durante as manifestações no Rio de Janeiro: pelo spray de pimenta da PM e por chutes de manifestantes, que tentavam expulsá-lo do local.

Ouça AQUI o comentário de Diego Ecosteguy sobre a violência contra os jornalistas.

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