Essa coisa de “exército” organizado para defender pontos de vista me remete sempre a coisas como estas:
Uma das imagens dispensa comentários elucidativos. A outra retrata meninos da Juventude Fascista fazendo exercícios.
Na reportagem do Estadão, um dos participantes explica: “Hoje, um idiota de direita com cinco milhões de seguidores faz um estrago que não conseguimos conter com nossos militantes”. Por isso o partido decidiu reunir a sua “juventude”. Ah, entendi. O exército virtual está sendo montado para enfrentar “os idiotas de direita”.
Leio na reportagem que este blog — ou, quem sabe, o blogueiro — preocupa alguns membros da Juventude Petista. Uma das militantes virtuais explicava por que Dilma usou uma expressão de Valeska Popozuda no Facebook nestes termos:“A gente não quer atrair só o pessoal da esquerda; queremos atrair a direita. Queremos atrair a juventude. Quem atrai a juventude? A Valeska Popozuda! Mas sou contra o pancadão político, bater por bater. Bloqueie quem te agredir. É melhor você eliminar uma pessoa agressiva do que alimentar o ódio dela. Se chamar de petralha, nem precisa responder!”.
Pô, eu nem sabia que essa palavrinha doía tanto. E olhem que já expliquei mais de uma vez: nem todo petista é petralha, mas todo petralha é petista. Ou por outra: o petralha é um tipo de petista que justifica o assalto aos cofres públicos em nome da causa.
Evidentemente, a palavra teria caído no vazio se isso não acontecesse com escandalosa frequência no país, certo? Em vez de cair, foi parar no “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”.
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