Francamente. Nem a ausência de sinapses neurais, que parece caracterizar a militância sempre pronta a abraçar qualquer causa consonante com o discurso politicamente correto, poderia admitir algo assim.
Quem derrubou a patifaria foi a voz de pessoas indignadas, homens e mulheres, que usaram seus espaços livres na internet para protestar.
Foram jornalistas independentes, que escancararam o aparelhamento político do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas e sua subserviência às agendas ideológicas do partido do governo.
Foram pessoas já calejadas e habituadas a detectar o 'modus operandi' dos manipuladores por trás da pesquisa, uma série de clichês tantas vezes repetidos e que têm sempre, por objetivo final, a promoção ou o fomento das divergências, dos antagonismos, das beligerâncias; a redução dos indivíduos à condição de meras engrenagens e à de simples partes de grupos; a coletivização da sociedade, através da qual é tão mais simples manejá-la.
Para quem não sabe ou ainda não notou, a dicotomia original na qual essa gente apostava (patrões x empregados, capital x trabalho) já deixou de ser importante há décadas.
Duas questões são pertinentes, tendo essa situação como cenário:
1. diante de mais uma amostra da força da internet livre, a quem interessará a sua regulação estatal?
2. se são capazes de tamanha sem-vergonhice com uma pesquisa comportamental, o que será essa gente capaz de fazer com pesquisas eleitorais?
Parabéns a todos os homens e mulheres livres que, contra a gigantesca força da máquina estatal e da mídia eletrônica, pelo menos tentaram ajudar aos tantos e tantos outros que, bovinamente, aceitam qualquer verdade enlatada que lhes seja oferecida.
*Texto que circula na internet - Autor desconhecido
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